AUCHAN CONTINUA A REJEITAR REUNIR COM OS REPRESENTANTES DOS TRABALHADORES
O Grupo Auchan no ano de 2020, mesmo em contexto de pandemia teve um crescimento de lucros, mas os trabalhadores considerados “essenciais” e que contribuíram para o sucesso da empresa, continuam a receber salários baixos. O aumento das vendas online devido ao contexto social que a pandemia provocou, aumentou exponencialmente as vendas e por consequência os lucros do Grupo.
O Grupo Auchan tem todas as condições financeiras para melhorar as condições de vida e de trabalho dos trabalhadores ao seu serviço, corrigir as injustiças nas carreiras profissionais, e acabar com os horários desregulados e desumanos nos locais de trabalho.
A empresa decidiu, recentemente, alterar a forma de processar os descontos de faltas, penalizando, mais uma vez, os trabalhadores.
Ao descontar 8h em vez de 1 dia, a empresa desconta assim 1,36 do dia. Ou seja, considerando um salário de 690€, em situação de 1 dia de falta a empresa passou a descontar 31,85€ em vez dos 23€ que descontava até aqui. Medida que não aceitamos, não compreendemos e penaliza os trabalhadores.
Negociações do AE para 2021 na EMEL
Tiverem início no final do mês de Janeiro as negociações para a revisão do Acordo de Empresa.
O Sindicato apresentou a 24 de Novembro de 2020 a proposta de revisão do AE, aprovada nos plenários de trabalhadores levados a cabo em Novembro do ano passado.
Nas primeiras reuniões a posição da empresa foi de responder “não” a qualquer uma das propostas, justificando o seu posicionamento com as dificuldades financeiras sentidas no ano de 2020 e previsão de mais dificuldades no ano de 2021, devido à pandemia.
O Sindicato relembrou que os trabalhadores estão há 11 anos sem aumentos e a passagem para a nova tabela não foi tão longe como era justo e necessário devido ao posicionamento da empresa nas negociações.
Jornada Nacional de Luta - 25 de Fevereiro
Os trabalhadores do comércio, escritórios e serviços saíram à rua para lutar pelo aumento dos salários, pelos direitos laborais e cumprimento das normas de higiene, saúde e segurança e contra a precariedade e a repressão.
Em diversas acções por todo o país, com greves, manifestações, concentrações e acções de denúncia, a voz dos trabalhadores fez-se ouvir.
Vamos prosseguir a luta nas empresas e locais de trabalho e participar nas acções da Semana da Igualdade, de 8 a 12 de Março, no Dia de Luta dos Jovens Trabalhadores, a 25 de Março, nas comemorações do 25 de Abril e realizar um grande 1º de Maio em todo o País.
Greve dos Trabalhadores DHL 25 de Fevereiro de 2021
Concentração às 10H junto à porta da sede da empresa, em Vialonga
Enquadrado na Jornada Nacional de Luta da CGTP-IN, os trabalhadores da DHL saem à rua pelo aumento dos salários e o respeito dos direitos das trabalhadores.
No entanto, começa a ser já normal por parte do DHL comunicar aos trabalhadores o que pretende implementar no próximo ano e com isto desvirtua a reunião, que não é de negociação, mas sim de mera informação sobre as decisões tomadas pela administração.
Não podemos aceitar que a empresa apresente proposta de aumento na tabela salarial de apenas uns míseros tostões acima do Salário Mínimo Nacional para quem tem mais de 1 ano de casa.
Discriminação e Retirada de Direitos no Referendo ao Banco de Horas Grupal no CRIT
No dia 18 de Dezembro de 2020, o CRIT realizou o referendo para votação ao Banco de Horas Grupal.
No decorrer do momento da votação existiram irregularidades e anomalias graves, denunciadas pelo CESP logo no momento e posteriormente junto da Instituição, não tendo a Instituição acolhido ou resolvido as situações de retirada de direitos e discriminação. Nomeadamente, a um conjunto de trabalhadoras, o CRIT, no momento da votação, preparou um boletim de voto diferente dos restantes e deu orientações que o mesmo devia ser assinado.
As trabalhadoras ao serem coagidas a assinarem e identificarem o boletim de voto, dando a conhecer qual o seu sentido de voto, foram alvo de discriminação e foi-lhes retirado o direito ao voto livre e secreto.
Outra anomalia verificada foi a votação por representação, violando os princípios de um referendo, onde o voto é secreto e directo.
Pela gravidade das situações, não nos podemos calar e temos de travar este ataque aos direitos das mães, das mulheres trabalhadoras e de todos os trabalhadores em geral!
PELO CUMPRIMENTO DO DIREITO À LIBERDADE SINDICAL E AO DIREITO DE ACTIVIDADE SINDICAL
Concentração frente ao Ministério do Trabalho, 24 de Fevereiro
São várias as situações de ataque aos direitos sindicais cometidas pelos patrões, com a anuência do Governo e da ACT, que o CESP denuncia:
A acção do Ministério do Trabalho e da Autoridade para as Condições do Trabalho tem sido manifestamente insuficiente, e na maioria das vezes em que intervém permite o ataque às liberdades sindicais e ao direito de actividade sindical nos locais de trabalho.
Aplicação CESP para telemóveis
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